Atualmente, 7,41 milhões de pensionista ganham até um salário mínimo no país. Com a Reforma da Previdência, proposta por Temer, que desvincula as pensões por morte do salário mínimo, cerca de 55% dos pensionistas passarão a ganhar menos do que a remuneração mínima em vigor. Definitivamente, é uma reforma contra os pobres.
Ainda não está definida como será a correção das pensões, mas a tendência é que considere somente a inflação, deixe de ser anual e dependa da margem fiscal do governo federal. É uma das mudanças mais radicais contidas na reforma.
Para os novos pensionistas, o valor mínimo da pensão deixará de ser o mesmo que o salário mínimo porque a reforma propõe a divisão do benefício em uma cota familiar de 50% e distribuição do restante entre os dependentes na proporção de 10% para cada um até o limite de 100%, explica Arnaldo Lima, diretor do Departamento de Assuntos Fiscais e Sociais do Ministério do Planejamento. A reforma acaba com a pensão integral para quem perder o cônjuge, criando situações na qual uma viúva, sem filhos, pode acabar recebendo apenas 60% do salário mínimo. Hoje, ela receberia um mínimo.
Com Alerta Social e Valor Econômico
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