Deputados querem a liberação de emendas parlamentares para aprovar remanejamento de recursos do Iprev. Medida fortalecerá o caixa do GDF
Dentro da CLDF, há duas hipóteses para a demora em enviar o documento, rejeitado em 2017 a fim de ser estudado com mais tempo em 2018. A primeira é que o GDF tenta encontrar uma maneira legal de destinar o recurso ao pagamento de pessoal, como a contratação de médicos. De acordo com a segunda explicação, alguns parlamentares estariam barganhando o voto.
Distritais que conversaram com o Metrópoles afirmaram, por exemplo, existir uma pendência de R$ 13 milhões na liberação de recursos para emendas remanescentes com verbas destinadas ao Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) – usado pelas escolas para fazer reparos e comprar mantimentos, entre outras despesas. Os parlamentares teriam pedido ao governo a liberação da quantia como condição para votarem a favor da emenda de R$ 1,2 bilhão.
Paralelamente, a presidência da Câmara iniciou um trabalho, nessa terça-feira (9), para tentar garantir que sejam atendidas demandas feitas pela população durante o programa Câmara em Movimento. A iniciativa leva deputados até as regiões administrativas, para ouvir as necessidades de cada localidade. Na avaliação dos distritais, cumprir promessas feitas in loco à população terá valor inestimável na disputa eleitoral de outubro.
O problema é que o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), encontrou dificuldades para analisar uma emenda não atualizada. “Reuni uma equipe de técnicos para detalhar o que será votado na segunda-feira (15). No entanto, o documento pode chegar à Casa completamente diferente. Não quero votar uma ‘caixa-preta’. Estamos com o processo legislativo de 2017 em aberto, devido a uma emenda à PLOA. A democracia é saudável, e queremos tempo hábil para a discussão”, afirmou Valle.
O GDF disse que só encaminhará a emenda na quinta-feira (11). Dessa forma, a CLDF precisará se debruçar sobre o documento ao longo do fim de semana.
Indisposição
Da primeira vez em que a emenda foi rejeitada, o Governo do Distrito Federal considerou a medida “um grave equívoco político e administrativo”, o qual prejudicava diretamente a população. Ainda, afirmou que a atitude dos parlamentares tinha “desejos eleitorais inconfessáveis”.
Na ocasião, o Executivo local disse que o corte atingiria R$ 127 milhões para a contratação de servidores, prejudicaria a entrega de 202 leitos infantis no Hospital da Criança, comprometeria reforma em escolas e impediria a construção de 500 abrigos de ônibus.
A declaração provocou forte desconforto entre os parlamentares, que alegaram não ter votado a medida porque o GDF quebrou o rito da Casa, mandando a proposta sem tempo hábil para votação. Dias depois, após acordo no Colégio de Líderes, a análise da emenda ficou marcada para 15 de janeiro, em sessão extraordinária.
Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-federal/politica-df/distritais-disputam-recursos-da-emenda-de-r-12-bilhao-do-iprev https://credit-n.ru/offers-zaim/zaymigo/index.html https://credit-n.ru/order/zaymyi-creditplus-leads.html https://credit-n.ru/zaymyi-v-ukraine.html