Desde que o governo Rodrigo Rollemberg anunciou a liquidação da Sociedade de Abastecimento de Brasília (SAB) e sua consequente extinção, em 2015, os servidores do órgão são submetidos a salários e benefícios desiguais, além do temor constante de perda do emprego que, em tese, teria a prerrogativa de ser estável, por tratar-se de carreira pública. Em assembleia realizada nesta sexta-feira (29), no auditório da CUT Brasília, a categoria encaminhou algumas ações que têm o propósito de fazer o GDF tomar providências e cessar a angústia de quase 350 famílias.
O primeiro ponto reivindicado pelos servidores da SAB é a incorporação aos órgãos do Executivo aos quais estão cedidos. Isso por que, enquanto estão apenas cedidos, eles recebem o mesmo salário que era concedido enquanto atuavam na SAB: o menor das carreiras públicas do GDF. Com isso, mesmo exercendo as mesmas atividades, os cedidos recebem salários menores e benefícios diferenciados dos demais servidores.
“A gente vai acionar o Tribunal de Contas para que ele obrigue o GDF a cumprir a lei no que diz respeito à transferência dos servidores da SAB para os órgãos que estão cedidos. Queremos o apoio de todos os conselheiros do Tribunal”, afirma o dirigente do Sindser (sindicato que representa a categoria), Lucas Monteiro de Oliveira. A ação foi deliberada na assembleia desta sexta.
A também dirigente do Sindser, Vera Lúcia Colen, alerta ainda para uma possível perda de emprego dos servidores públicos da SAB. “Só se fala em extinção da SAB. É o que a gente ouve toda hora. Mas se a empresa for extinta e nós estivermos apenas cedidos, estaremos no olho da rua! Por isso, a gente quer, já, a incorporação. E o GDF não faz isso, embora já tenha se comprometido a fazer, por pura falta de vontade”, alerta.
Os trabalhadores da SAB também pleiteiam vantagens concretas a quem aderir ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), já anunciado pelo GDF para diminuir os gastos com pessoal. Pela proposta do governo local, os servidores que aderirem ao plano vão receber 70% do salário bruto mensal por cada ano de trabalho, valor que será dividido em 30 parcelas. A dirigente sindical Vera Lúcia Colen explica que, devido aos baixos salários, o PDV não é “nada atrativo” e gerará um valor mensal de, em média, R$ 1.200,00 para cada servidor. “O que é possível fazer com R$ 1.200,00 por mês hoje em dia?”, questiona.
Na avaliação do Sindser, o percentual a ser aplicado sobre o salário bruto dos servidores deveria ser de, pelo menos, 90%. Além disso, o PDV deveria garantir que, durante os 30 meses, os trabalhadores continuassem recebendo o tíquete alimentação e o plano de saúde.
Fonte: CUT Brasília https://credit-n.ru/order/zaim-zaimark.html https://credit-n.ru/offers-zaim/srochnodengi-online-zaymi.html https://credit-n.ru/order/kreditnye-karty-raiffeisen-bank-card.html