Na manhã desta segunda (20), dirigentes sindicais da CUT/Brasília se reuniram para debater e traçar estratégias para mobilização dos trabalhadores para esta terça (21), data prevista para a votação do PL do Lixo (Projeto de Lei 4.302/98), que regulamenta a precarização nas relações de trabalho. O projeto é de autoria do ex-presidente Fernando Henrique e, recentemente, foi desengavetado pelo presidente golpista Michel Temer. O encontro contou com a presença do deputado distrital, Chico Vigilante (PT/DF), que confirmou seu apoio aos trabalhadores neste momento de retirada de direitos.
Os encaminhamentos iniciam com o apoio à assembleia do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro), às 9h, na Praça do Buriti. Em seguida, às 13h, concentração da classe trabalhadora em protesto contra o PL do Lixo no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios, e de lá para o Congresso Nacional.
A proposta apresenta um conjunto de medidas que estimula as subcontratações, rouba direitos e garante a anistia dos débitos e penalidades trabalhistas aplicadas às empresas. Em sua totalidade, representa o fim do vínculo empregatício.
O presidente da CUT/Brasília, Rodrigo Britto, destaca a importância da participação de todos os trabalhadores. “É fundamental que demonstremos nosso apoio aos profissionais da Educação na assembleia da categoria e, em seguida, nos unamos para barrar esse projeto. Todos, sem exceção, serão penalizados com a aprovação do PL 4302. Por isso, é essencial que façamos um grande enfrentamento amanhã”, disse.
Segundo o deputado distrital Chico Vigilantes (PT/DF), há uma necessidade da população despertar para o que está acontecendo. “A pauta de projetos, que ganha força no Congresso Nacional e ataca drasticamente os direitos trabalhistas, é fruto de um golpe de estado e está sendo paga pelo povo brasileiro”, afirmou.
Para a vice-presidente da CUT Nacional, Carmen Foro, a conjuntura implica na intensificação dos debates na base e pressão aos parlamentares. “Quando há um cenário que piora nosso direito, a única saída é fortalecer a mobilização. Precisamos entender que, mais que tirar direitos, os projetos diminuem a capacidade de luta dos trabalhadores e reduz a atuação dos sindicatos”, alerta.
As ações desta terça (21) terão apoio e fortalecimento de trabalhadores de outros estados, que virão em caravanas para dizer não às TEMERosas reformas.
Fonte: CUT Brasília https://credit-n.ru/order/zaymyi-ekapusta-leads.html https://credit-n.ru/zakony/fz-o-creditnih-istoriah/fz-o-vi.html https://credit-n.ru/offers-zaim/webbankir-online-zaim-na-kartu.html