Medidas recentes, como a previsão de parcelar salários e a reestruturação das aposentadorias, preocupam o funcionalismo local
Os temas, no entanto, ainda devem ser alvo de grandes embates. Sindicatos que representam os funcionários públicos já afirmaram que pretendem ir à Justiça contra os planos do GDF. E os deputados distritais também prometem resistir às medidas, principalmente à reestruturação na previdência.
Abaixo, o Metrópoles lista as principais medidas que têm tirado o sono dos servidores:
Atraso no pagamento de reajustes
Concedidos em 2013, durante a gestão do então governador Agnelo Queiroz (PT), os reajustes salariais prometidos a diversas categorias do Governo do DF ainda não foram integralmente pagos. A terceira parcela, que deveria ter sido incorporada aos contracheques em 2015, até hoje está pendente. O GDF, inclusive, já foi condenado diversas vezes a pagar o aumento, mas sempre recorre das decisões.
No dia 1ª de agosto, a esperança do funcionalismo público, que já era pequena, ficou ainda menor. Na ocasião, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, admitiu a possibilidade de a gestão Rollemberg acabar sem o repasse aos servidores. De acordo com o secretário, o GDF não tem recursos para cobrir o reajuste.
Parcelamento de salários
Anunciado na terça-feira (22/8), o parcelamento de salários para servidores que ganham mais de R$ 7,5 mil já tem provocado reações calorosas. De acordo com o governo, a medida deve atingir 22% do funcionalismo local e já passa a valer para os salários referentes ao mês de agosto. Os servidores afetados pela medida devem receber 80% dos vencimentos no quinto dia útil de setembro, e o restante no 15º.
O GDF afirma que não possui recursos para cumprir a folha de pagamento e que o parcelamento só poderá ser evitado caso o governo federal pague dívidas que possui com o DF, ou se a Câmara Legislativa aprovar a reestruturação previdenciária local. Sindicatos, no entanto, já se manifestaram contra a medida e prometem acionar a Justiça para garantir os salários integrais.
Reestruturação previdenciária
A mais recente proposta do GDF para equilibrar as contas públicas também atinge diretamente os servidores. Na quarta (23), o Executivo apresentou à Câmara Legislativa uma proposta de reestruturação previdenciária. Uma das ações previstas no plano é a limitação das aposentadorias ao teto estabelecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que hoje é de R$ 5,5 mil. Quem quiser receber acima dessa cifra terá que contribuir com a previdência complementar.
Fraudes em concursos
Essa medida não atinge tão diretamente os servidores, mas principalmente aqueles que desejam ingressar no serviço público. Já há alguns anos, a realização de seleções e a nomeação de aprovados para o Executivo local têm se tornado escassa. Como o GDF ainda está sob o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, não pode aumentar os gastos com a folha de pagamento e, portanto, fica impedido de contratar.
No entanto, a Operação Panoptes, deflagrada pela Polícia Civil na última segunda-feira (21), indicou suspeitas de fraude entre os concursos realizados nos últimos anos na capital. De acordo com as investigações, os candidatos chegavam a pagar até R$ 200 mil por uma vaga. Alguns até compravam diplomas e fingiam possuir qualificações que não tinham.
Fonte: Metrópole https://credit-n.ru/order/kreditnye-karty-nokssbank.html https://credit-n.ru/order/zaymyi-vivus-leads.html https://credit-n.ru/offer/kredit-nalichnymi-probusinessbank.html