Representantes de entidades que compõem o Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) se reuniram ontem com o secretário de Relações de Trabalho no Serviço Público do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, para discutir a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que estabelece a negociação coletiva – e o direito de greve para os servidores públicos.
Câmaras de arbitramento
O diretor-adjunto de Assuntos Parlamentares do Sindifisco Nacional, Raul Cabadas Filho, sugeriu a criação de câmaras de arbitramento que possibilitem a celeridade das discussões nas mesas de negociação. Segundo o sindicalista, as câmaras atuariam no sentido de acelerar o processo de negociação, como ocorre na iniciativa privada com a determinação do dissídio coletivo pela Justiça do Trabalho.
Instâncias mediadoras
Sérgio Mendonça demonstrou interesse no assunto, mas adiantou que o mais provável seja a criação de instâncias mediadoras com a finalidade de atenuar conflitos. Os sindicalistas entregaram para o representante do governo uma cópia do projeto de lei de greve, elaborado pelo Grupo Temático criado pelo Fonacate e protocolado no Senado Federal pelo senador Paulo Paim (PT/RS).
Sem associar
O secretário de Relações de Trabalho revelou ainda que o debate sobre a regulamentação da Convenção 151 da OIT gira em torno de cinco órgãos governamentais: o Ministério do Trabalho, a Secretaria Geral da Presidência da Republica, a AGU, a Casa Civil e o Ministério do Planejamento. “Não será fácil associar a negociação coletiva ao direito de greve. Provavelmente, nesse ano, será encaminhado para o Congresso Nacional apenas o referente ao Direito de Greve”, enfatizou Mendonça.
Nova reunião
Ele revelou, ainda, que a discussão sobre o projeto de lei de greve está mais adiantada dentro do governo. Uma nova reunião para discutir a regulamentação da Convenção 151 da OIT ficou agendada para o mês de junho.
Verbas indenizatórias
Os servidores ainda cobraram de Sérgio Mendonça uma posição sobre os reajustes nas verbas indenizatórias de transporte e de diárias, bem como do auxílio-alimentação. O secretário disse que o governo está estudando a possibilidade de se estabelecer uma política permanente de correção para as verbas, mas que o assunto ainda vai ser discutido internamente dentro do governo.
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