A ofensiva contra o desmonte do setor público e a luta pelo respeito ao servidor pautaram a reunião que debateu a construção e organização da Frente em Defesa do Serviço Público, realizada nessa terça-feira (22), na sede do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro). No encontro, que contou com a participação de diversas entidades civis, sindicais, sociais, populares, religiosas, além de parlamentares distritais, foi agendado o lançamento da Frente para dia 5 de setembro.
“Pensamos em uma frente que vá além do movimento sindical, ou seja, para todo trabalhador brasileiro. Além de defender os direitos de todos nós, precisamos defender o serviço público e a qualidade deste serviço, seriamente ameaçado com esta política de Estado mínimo implantada pelo governo Rollemberg e pelo governo Temer”, reflete a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa. Segundo ela, o desmonte do setor público compromete o atendimento à população e o comércio do Distrito Federal.
Para o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Britto, que participou da reunião, é importante conscientizar a sociedade sobre a importância do serviço e do servidor público, e também sobre o ataque ao setor. “É importante que dialoguemos com a população, mostrando o papel do Estado. O mais penalizado não está sendo o servidor público, mas a população. Defendemos uma qualidade no serviço público e de valorização do servidor. Quando a população entender a importância do servidor e do serviço público, conseguiremos mudar esta lógica que está sendo implantada aqui, que é de um Estado mínimo que reflete no prejuízo ao DF”, disse.
“Precisamos levar denúncias da estratégia de gestão do GDF, que é de constante ameaça e intimidação do servidor público. Este instrumento que estamos trabalhando hoje (a Frente em Defesa do Serviço Público) é decisivo para barrar todo tipo de ataque ao funcionalismo público. deputado distrital”, avalia o deputado distrital Wasny de Roure (PT).
Para o deputado distrital Chico Vigilante (PT), precarizar o serviço e os servidores públicos prejudica a população, já que compromete o desenvolvimento de políticas públicas. “O que estamos vendo é uma prévia da falência total do Estado. A política que estamos presenciando hoje está levando o país ao abismo. Ou nos unimos neste momento ou não sei onde vamos parar”, argumenta o distrital.
Atualmente, o GDF tem cerca de 140 mil servidores públicos, entre ativos e aposentados.
Fonte: CUT Brasília, com informações do Sinpro-DF https://credit-n.ru/order/kreditnye-karty-citibank.html https://credit-n.ru/ipoteka.html https://credit-n.ru/order/zaymyi-platiza.html