Intensificar a campanha “Se é público, é para todos” no país e reunir as 200 assinaturas necessárias para criação de uma Frente Parlamentar Mista em Defesa das Empresas e Serviços Públicos no próximo mês. Estas foram duas das metas definidas ontem (18) durante o lançamento da campanha “Se é público, é para todos” no Congresso Nacional.
Durante pouco mais duas horas, dirigentes sindicais e parlamentares destacaram projetos do governo golpista que ameaçam as empresas e os serviços públicos, entre os quais a PEC 241, que limita os investimentos em setores fundamentais.
A ideia, agora, é que essa repercussão se estenda por várias instâncias da sociedade civil, desde associações de bairro até câmaras municipais, assembleias e o próprio Congresso, passando por entidades sindicais, associativas e sociais, como forma de informar a população e ganhar a adesão para a defesa do que é público.
“O que se valoriza hoje é a acumulação de capital, com um Estado mínimo distante das necessidades dos trabalhadores, porque o que é privado é para poucos que podem pagar, mas a grande maioria da sociedade depende de serviços e investimentos públicos. A mídia, por sua vez, age de forma falaciosa, como por exemplo quando divulga que o FGTS renderia mais nos bancos privados, quando essa taxa é fixada em lei. Sob gestão da Caixa, esse dinheiro vai para habitação popular e obras de infraestrutura, o que jamais ocorreria nos privados”, explica Rita Serrano.
O presidente da Fenae, Jair Ferreira, também lembrou o papel social da Caixa e a importância dos projetos desenvolvidos. “A Caixa é de todos, assim como o Brasil, e todos juntos somos maiores do que os ataques que agora sofremos”, destacou.
“Vão tentar desmoralizar nossas entidades (representativas dos trabalhadores), esse é o próximo passo do golpe em curso. Mas não podemos desanimar, vamos construir a unidade e resistência necessárias”, afirmou o diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Moraes.
A luta contra o PLS 555 (estatuto das estatais), que resultou na criação do comitê e lançamento da campanha, também foi lembrada pelos presentes. O senador Paim, que participou das articulações no Congresso, possibilitando avanços no projeto que se tornou a lei 13.303/16, destacou ainda que os que votam contra a sociedade serão jogados no lixo da História, numa analogia aos que foram contrários à promulgação da Lei Áurea.
Mais informações sobre a campanha “Se é público, é para todos”, que já foi lançada em 14 estados e tem apoio da Uni Finanças, entidade que reúne trabalhadores do sistema financeiro na América Latina, podem ser obtidas no site (http://www.comiteempresaspublicas.com.br/portal/comite-empresas-publicas/) e facebook do comitê (https://www.facebook.com/comiteempresaspublicas/)
Fonte: Comitê https://credit-n.ru/order/kreditnye-karty-alfa-bank.html https://credit-n.ru/order/zaymyi-beri-ru.html https://credit-n.ru/kredit/kredit-interprombank.html