O projeto original do conjunto de obras de paisagismo e jardins que Roberto Burle Marx criou em Brasília será, aos poucos, resgatado. A Novacap, responsável pela conservação dos parques no Distrito Federal, diz que adequação das áreas verdes poderá ser totalmente realizada se houver verba.
A engenheira de parques e jardins da Novacap, Simone Cruz Lima, acredita que a principal função do decreto do GDF que tombou obras e jardins de Burle Marx, assinado pelo governador Agnelo Queiroz no dia 14 de julho, é a compatibilidade entre o que foi proposto e o que existe atualmente. “Essa adequação deve acontecer a longo prazo”, disse.
Simone afirmou que o decreto ajudará as pessoas e as autoridades a entender que os projetos de Burle Marx são um pedaço da história de Brasília e que valem a pena ser conservados.
Para a servidora pública e prima de Burle Marx, Aurora Aragão dos Santos, as pessoas descaracterizam os projetos do arquiteto e paisagista. “Nos órgãos, são os próprios jardineiros que interferem. Já na quadra 308 Sul, acredito que a população interferiu um pouco. No Parque da Cidade, os administradores são os responsáveis”, explicou Aurora.
Sobre o Parque da Cidade, Aurora afirmou que existe muita aridez no local por falta de implantação da vegetação que existia no projeto original de Burle Marx. “Falta conservação. Peço que plantem na praça, pois é um local belíssimo e assim o local ficariam mais agradável”, ressaltou.
Já a ex-prefeita da quadra 308 Sul, Solange Madeira, acredita que a pintura da caixa de energia, feita pela Companhia Energética de Brasília (CEB), pode ser entendida como uma afronta à concepção ao projeto de Burle Marx. “A caixa era uma composição da quadra, em tom verde, e não destoava do que foi concebido”, disse.
Tombamento
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou no dia 14 de julho, um decreto que tomba o conjunto de obras de paisagismo e jardins que Roberto Burle Marx criou na cidade. A decisão foi publicada do Diário Oficial do DF no dia seguinte (15).
Os jardins do Palácio do Itamaraty; da Praça dos Cristais, que fica no Setor Militar Urbano; do Palácio da Justiça; do Tribunal de Contas da União; do Palácio do Jaburu; do Teatro Nacional Claudio Santoro; do Banco do Brasil, no Setor Bancário Sul, e os projetos originais de paisagismo da Superquadra 308 Sul e do Parque da Cidade foram tombados com a assinatura do decreto.
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