Servidores que representam várias categorias do Governo do DF participam de assembleias nesta quinta-feira (10/11), algumas com indicativo de greve. Os professores da rede pública foram os primeiros a aprovar indicativo de greve a partir de fevereiro de 2017, quando começa o ano letivo. Os funcionários cobram o pagamento do reajuste salarial e de outros benefícios. Os atos ocorrem na Praça do Buriti e em frente à Câmara Legislativa (CLDF). O trânsito no Eixo Monumental está congestionado. “Não vamos aceitar um novo calote do GDF. Nós, da diretoria do Sinpro, já nos posicionamos favoráveis à realização da greve e vamos colocar isso em votação. Se a paralisação não começar ainda este ano, vamos votar para o início de 2017”, afirmou Samuel Fernandes.
As aulas foram suspensas por dois dias, já que nesta sexta (11) os docentes preparam uma paralisação geral, em apoio ao Dia Nacional da Greve. A categoria está em campanha salarial e durante a assembleia outras pautas foram debatidas, como o pagamento das pecúnias dos aposentados, jornada ampliada nas escolas de natureza especial e a convocação de concursados e orientadores educacionais.
O Sindicato dos Servidores da Administração Direta (Sindireta), que reúne 17 categorias em frente à Câmara Legislativa, também defende o movimento. A estratégia da categoria, entretanto, é outra. Em vez de greve, serão programadas paralisações relâmpago.
“Estamos cansados de promessas sem futuro. Além de o governo não apresentar uma contraproposta, ele põe a sociedade contra o serviço público. Estamos todos unidos contra o pacote de maldade do Rollemberg”, disse o presidente da entidade, Ibrahim Yussef.
Os servidores da Saúde fazem assembleia à tarde, às 15h. A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, vai protocolar na Câmara Legislativa pedido de impeachment do governador Rodrigo Rollemberg. De acordo com ela, houve descumprimento por parte do GDF de várias leis, entre elas a que concede reajuste aos servidores.